quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Crise do Senado, Sen. Suplicy e o "cartão vermelho"
Indignado com os acontecimentos recentes no Senado Federal, o Senador Suplicy (PT) subiu no plenário e proferiu um discurso pedindo a renúncia do Senador e Presidente da casa, José Sarney (PMDB).
Descontente com o arquivamento das acusações contra Sarney, Suplicy mostrou-lhe o “cartão vermelho”, em alusão ao cartão utilizado pelos juízes de futebol. Os ânimos se esquentaram e houve bate-boca entre o Senador Suplicy e o Senador Heráclito Fortes (DEM).
O Senado tem sido alvo de recentes escândalos e tem sofrido influência do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que tem como objetivo manter a aliança entre o PT e o PMDB, com o intuito de que este apoie sua candidata à Presidencia da República, a Ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Nova enquete!
Mais uma enquete para você deixar a sua opinião!
Alguns economistas afirmam que o Brasil está no caminho certo e já superou a crise. Outros falam que é necessário cautela antes de fazer qualquer afirmação. Qual é a sua opinião? Você acha que o Brasil já saiu da crise? Sim? Não? Não sabe? Responda ao lado!!
A enquete será encerrada no dia 30/09/09.
Alguns economistas afirmam que o Brasil está no caminho certo e já superou a crise. Outros falam que é necessário cautela antes de fazer qualquer afirmação. Qual é a sua opinião? Você acha que o Brasil já saiu da crise? Sim? Não? Não sabe? Responda ao lado!!
A enquete será encerrada no dia 30/09/09.
DIESEL, O ETERNO VILÃO. ATÉ QUANDO? - Eng. Roberto Falcão
Toda vez que uma reportagem é publicada sobre veículos Diesel, a foto é sempre a de um escapamento soltando um tucho de fumaça preta. As imagens da TV não são diferentes. Sempre mostram que o Diesel polui mais, que o Brasil tem déficit na produção do óleo e que importa o produto e exporta gasolina. Sempre dizem que o nosso Diesel tem alto teor de enxofre, que os veículos com este combustível têm elevado custo de manutenção. E por aí afora.
Isso é o que está na cabeça da grande maioria dos brasileiros, e vem do fato de termos uma frota de veículos comerciais velha, sem manutenção e renovação. Mas essas informações não são mais a realidade nos dias de hoje. Hoje nos motores Diesel com injeção eletrônica, a fumaça preta dos escapamentos não existe mais. Motores antigos, com injeção mecânica, permitem alteração na regulagem, fator gerador da fumaça preta. Para os veículos antigos a inspeção veicular obrigatória resolveria esse problema.
Além disso, os novos veículos Diesel possuem sistemas de controle que garantem o atendimento das regulamentações mundiais mais exigentes quanto às emissões, e que não são inferiores às exigências dos veículos a gasolina ou álcool.
Muitos palpitam sobre a falta de Diesel. Engana-se quem acha que o Brasil só exporta gasolina e importa parte do óleo Diesel que consome. O Brasil também é exportador de óleo Diesel. Nesse ano, já exportamos 426.765 m³ de óleo Diesel contra uma importação de 911.523 m³. Em relação a 2008, importamos até maio menos 63,1% e exportamos mais 95,0% de óleo Diesel. Por outro lado, as exportações de gasolina diminuíram em 24,1%. O saldo dessas operações é positivo, pois exportamos US$ 388.917.079 e importamos US$ 357.050.734, um saldo de US$ 31.866.345. Está tudo no site da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
Para quem ainda não sabe, o Brasil será autossuficiente na produção de óleo Diesel a partir de 2011. E grande parte do GNV (gás natural veicular) utilizado nos veículos é importada, e que não existe nenhum controle dos níveis de emissões dos automóveis adaptados com kit gás.
Outra desinformação é sobre a quantidade de enxofre no Diesel. A Petrobras está obrigada a substituir todo o Diesel metropolitano, hoje com 500 ppm de enxofre por Diesel, por 50 ppm até 1º de janeiro de 2013. Para quem não sabe, hoje já temos Diesel com 50 ppm em seis capitais brasileiras: Belém, Fortaleza, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro e em Curitiba. A partir de 2013 a obrigatoriedade será do Diesel 10 ppm.
Também está equivocado quem pensa que a manutenção de um carro a Diesel é mais complexa e tem custo bem maior. Isso podia ser no tempo da injeção mecânica. Os motores Diesel são muito mais robustos e têm maior durabilidade. Isso sem contar que os atuais possuem injeção eletrônica e tratamento dos gases de escape, como se fossem motores a gasolina. Pena que poucos brasileiros saibam que os motores Diesel são mais eficientes, porque produzem mais energia com uma mesma quantidade de combustível.
Mas esses tabus têm explicação: a proibição da venda de carro de passeio com motor Diesel há mais de 30 anos no Brasil. Neste período, o País perdeu muitas oportunidades de desenvolvimento tecnológico e de negócios, pois sendo um tradicional exportador de motores Diesel pesados, para ônibus e caminhões, poderia também estar enviando para outros países motores leves.
A nossa indústria, que é extremamente competitiva na produção de fundidos, forjados e usinagem, possui igualmente a vantagem de fabricar aqui os precisos e avançados sistemas de injeção. Estima-se que uma única fábrica para 100 mil motores/ano representará um investimento da ordem de US$ 200 milhões e, com isso, uma geração superior 700 empregos diretos e 3,5 mil indiretos.
E com a possibilidade do uso de biocombustíveis, como o biodiesel, o Diesel de cana-de-açúcar (é isso mesmo, já temos tecnologia para isso), as vantagens dos motores Diesel serão ainda maiores, principalmente no aspecto ambiental. Portanto, temos de acabar com essa proibição dos automóveis Diesel, dando liberdade de escolha ao consumidor e criando oportunidades para o desenvolvimento tecnológico de nossa indústria.
*Roberto Falcão é membro da Comissão Técnica de Tecnologia Diesel da SAE BRASIL (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade)
Isso é o que está na cabeça da grande maioria dos brasileiros, e vem do fato de termos uma frota de veículos comerciais velha, sem manutenção e renovação. Mas essas informações não são mais a realidade nos dias de hoje. Hoje nos motores Diesel com injeção eletrônica, a fumaça preta dos escapamentos não existe mais. Motores antigos, com injeção mecânica, permitem alteração na regulagem, fator gerador da fumaça preta. Para os veículos antigos a inspeção veicular obrigatória resolveria esse problema.
Além disso, os novos veículos Diesel possuem sistemas de controle que garantem o atendimento das regulamentações mundiais mais exigentes quanto às emissões, e que não são inferiores às exigências dos veículos a gasolina ou álcool.
Muitos palpitam sobre a falta de Diesel. Engana-se quem acha que o Brasil só exporta gasolina e importa parte do óleo Diesel que consome. O Brasil também é exportador de óleo Diesel. Nesse ano, já exportamos 426.765 m³ de óleo Diesel contra uma importação de 911.523 m³. Em relação a 2008, importamos até maio menos 63,1% e exportamos mais 95,0% de óleo Diesel. Por outro lado, as exportações de gasolina diminuíram em 24,1%. O saldo dessas operações é positivo, pois exportamos US$ 388.917.079 e importamos US$ 357.050.734, um saldo de US$ 31.866.345. Está tudo no site da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
Para quem ainda não sabe, o Brasil será autossuficiente na produção de óleo Diesel a partir de 2011. E grande parte do GNV (gás natural veicular) utilizado nos veículos é importada, e que não existe nenhum controle dos níveis de emissões dos automóveis adaptados com kit gás.
Outra desinformação é sobre a quantidade de enxofre no Diesel. A Petrobras está obrigada a substituir todo o Diesel metropolitano, hoje com 500 ppm de enxofre por Diesel, por 50 ppm até 1º de janeiro de 2013. Para quem não sabe, hoje já temos Diesel com 50 ppm em seis capitais brasileiras: Belém, Fortaleza, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro e em Curitiba. A partir de 2013 a obrigatoriedade será do Diesel 10 ppm.
Também está equivocado quem pensa que a manutenção de um carro a Diesel é mais complexa e tem custo bem maior. Isso podia ser no tempo da injeção mecânica. Os motores Diesel são muito mais robustos e têm maior durabilidade. Isso sem contar que os atuais possuem injeção eletrônica e tratamento dos gases de escape, como se fossem motores a gasolina. Pena que poucos brasileiros saibam que os motores Diesel são mais eficientes, porque produzem mais energia com uma mesma quantidade de combustível.
Mas esses tabus têm explicação: a proibição da venda de carro de passeio com motor Diesel há mais de 30 anos no Brasil. Neste período, o País perdeu muitas oportunidades de desenvolvimento tecnológico e de negócios, pois sendo um tradicional exportador de motores Diesel pesados, para ônibus e caminhões, poderia também estar enviando para outros países motores leves.
A nossa indústria, que é extremamente competitiva na produção de fundidos, forjados e usinagem, possui igualmente a vantagem de fabricar aqui os precisos e avançados sistemas de injeção. Estima-se que uma única fábrica para 100 mil motores/ano representará um investimento da ordem de US$ 200 milhões e, com isso, uma geração superior 700 empregos diretos e 3,5 mil indiretos.
E com a possibilidade do uso de biocombustíveis, como o biodiesel, o Diesel de cana-de-açúcar (é isso mesmo, já temos tecnologia para isso), as vantagens dos motores Diesel serão ainda maiores, principalmente no aspecto ambiental. Portanto, temos de acabar com essa proibição dos automóveis Diesel, dando liberdade de escolha ao consumidor e criando oportunidades para o desenvolvimento tecnológico de nossa indústria.
*Roberto Falcão é membro da Comissão Técnica de Tecnologia Diesel da SAE BRASIL (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade)
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Mudanças no Imposto de Importação
O governo anunciou uma redução na alíquota do Imposto de Importação, nesta terça-feira, dia 18/08/09. Através da medida, aproximadamente 260 produtos serão incluidos no ex-tarifário até o fim de 2010, tendo uma redução de até 18% na alíquota do tributo.
A grande maioria dos bens incluídos na lista são bens de capital, isto é, máquinas e equipamentos, que não possuem produção nacional. Segundo a Câmara de Comércio Exterior, a medida permitirá “o crescimento da inovação tecnológica por parte de empresas de diferentes segmentos da economia e garante um nível de proteção à indústria nacional”.
A grande maioria dos bens incluídos na lista são bens de capital, isto é, máquinas e equipamentos, que não possuem produção nacional. Segundo a Câmara de Comércio Exterior, a medida permitirá “o crescimento da inovação tecnológica por parte de empresas de diferentes segmentos da economia e garante um nível de proteção à indústria nacional”.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
EMTU fará obras complementares no terminal de Americana
A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos - EMTU/SP fará diversas intervenções complementares nas imediações do novo Terminal Metropolitano de Americana para proporcionar mais mobilidade, conforto e segurança à população do município.
As obras adicionais incluem a construção de dois calçadões de acesso ao terminal: um terá 120 metros de extensão, a partir do mercado municipal, e outro com 200 metros de extensão, ligará a área ao terminal urbano. As passagens terão piso intertravado e podotátil para garantir mais segurança aos usuários, principalmente àqueles com mobilidade reduzida e com deficiência visual. Se necessárias, serão instaladas sinalizações vertical, horizontal e semafórica para proporcionar mais segurança dos usuários.
Na Praça Comendador Muller será construída uma baia com abrigos. Ela será exclusiva para os ônibus metropolitanos e vai facilitar a integração com as linhas de ônibus municipais.
Além disso, a EMTU/SP instalará o novo modelo de abrigos projetado pela empresa em 30 paradas das vias por onde circulam as linhas metropolitanas. Serão 60 módulos de abrigos. Assim, em cada parada haverá coberturas duplas com bancos e anteparos de vidro.
Essas melhorias, que serão concluídas até novembro deste ano, são resultado do encontro realizado na terça-feira, 4, entre representantes da EMTU/SP e da Secretaria Municipal de Transporte. A liberação do terminal para as linhas metropolitanas está prevista para a segunda quinzena de agosto.
As obras adicionais incluem a construção de dois calçadões de acesso ao terminal: um terá 120 metros de extensão, a partir do mercado municipal, e outro com 200 metros de extensão, ligará a área ao terminal urbano. As passagens terão piso intertravado e podotátil para garantir mais segurança aos usuários, principalmente àqueles com mobilidade reduzida e com deficiência visual. Se necessárias, serão instaladas sinalizações vertical, horizontal e semafórica para proporcionar mais segurança dos usuários.
Na Praça Comendador Muller será construída uma baia com abrigos. Ela será exclusiva para os ônibus metropolitanos e vai facilitar a integração com as linhas de ônibus municipais.
Além disso, a EMTU/SP instalará o novo modelo de abrigos projetado pela empresa em 30 paradas das vias por onde circulam as linhas metropolitanas. Serão 60 módulos de abrigos. Assim, em cada parada haverá coberturas duplas com bancos e anteparos de vidro.
Essas melhorias, que serão concluídas até novembro deste ano, são resultado do encontro realizado na terça-feira, 4, entre representantes da EMTU/SP e da Secretaria Municipal de Transporte. A liberação do terminal para as linhas metropolitanas está prevista para a segunda quinzena de agosto.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
O envelhecimento populacional e as suas consequências
Com o avanço da medicina no ultimo século, aliado a um aumento no qualidade de vida, as pessoas passaram a viver mais. Isso representa uma mudança na estrutura populacional de um país e tem grandes repercussões econômicas, políticas e sociais, no longo prazo.
Sabe-se que o envelhecimento da população é mais intenso nos países mais ricos, enquanto que nos mais pobres o processo de envelhecimento da população já começa a ser notado.
O problema que surge é como que os governos devem agir frente a este novo quadro social? Esta é uma questão a ser pensada, pois uma população mais velha significa mais aposentados, aumento dos gastos públicos e até mesmo uma diminuição da força de trabalho. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), hoje, aproximadamente 11% dos quase 7 bilhões de habitantes do planeta têm mais de 60 anos. Há, porém, uma estimativa que, em 2050, este número suba para 22%, de um total estimado de 9 bilhões de pessoas.
Aliado ao envelhecimento da população, as famílias têm tido menos filhos, especialmente nos países mais desenvolvidos, como a França, por exemplo. Em 1970, as mulheres tinham, em media, 4,3 filhos, enquanto que, atualmente, têm 2,6 filhos. Com isto espera-se que, na metade deste século, a população mundial comece a encolher.
Teorias macroeconômicas sugerem que um envelhecimento da população pode desacelerar o crescimento de uma nação. Mas como? Esta é uma questão relativamente fácil de se responder. Enquanto mais pessoas se aposentam, e menos jovens tomam seus lugares, a força de trabalho tende a diminuir, ocasionando um menor crescimento econômico, a menos que haja um rápido ganho de produtividade. Como os trabalhadores estarão mais velhos, há a possibilidade de se perder produtividade.
Há, ainda, outros problemas a serem considerados, como o previdenciário. Com o envelhecimento, haverá mais beneficiários que receberão aposentadorias, ocasionando um rombo no sistema. Daí toda a discussão existente acerca de uma reforma no sistema previdenciário. O mesmo acontece com a saúde pública. Os gastos futuros devem aumentar, uma vez que uma população mais velha necessita mais de cuidados médicos.
Enfim, estas são questões importantes que devem ser debatidas e pensadas para o futuro, e que já são percebidas em algumas nações.
Sabe-se que o envelhecimento da população é mais intenso nos países mais ricos, enquanto que nos mais pobres o processo de envelhecimento da população já começa a ser notado.
O problema que surge é como que os governos devem agir frente a este novo quadro social? Esta é uma questão a ser pensada, pois uma população mais velha significa mais aposentados, aumento dos gastos públicos e até mesmo uma diminuição da força de trabalho. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), hoje, aproximadamente 11% dos quase 7 bilhões de habitantes do planeta têm mais de 60 anos. Há, porém, uma estimativa que, em 2050, este número suba para 22%, de um total estimado de 9 bilhões de pessoas.
Aliado ao envelhecimento da população, as famílias têm tido menos filhos, especialmente nos países mais desenvolvidos, como a França, por exemplo. Em 1970, as mulheres tinham, em media, 4,3 filhos, enquanto que, atualmente, têm 2,6 filhos. Com isto espera-se que, na metade deste século, a população mundial comece a encolher.
Teorias macroeconômicas sugerem que um envelhecimento da população pode desacelerar o crescimento de uma nação. Mas como? Esta é uma questão relativamente fácil de se responder. Enquanto mais pessoas se aposentam, e menos jovens tomam seus lugares, a força de trabalho tende a diminuir, ocasionando um menor crescimento econômico, a menos que haja um rápido ganho de produtividade. Como os trabalhadores estarão mais velhos, há a possibilidade de se perder produtividade.
Há, ainda, outros problemas a serem considerados, como o previdenciário. Com o envelhecimento, haverá mais beneficiários que receberão aposentadorias, ocasionando um rombo no sistema. Daí toda a discussão existente acerca de uma reforma no sistema previdenciário. O mesmo acontece com a saúde pública. Os gastos futuros devem aumentar, uma vez que uma população mais velha necessita mais de cuidados médicos.
Enfim, estas são questões importantes que devem ser debatidas e pensadas para o futuro, e que já são percebidas em algumas nações.
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