Barack Obama, presidente dos EUA, disse nesta segunda-feira, 14 de setembro de 2009, que já há sinais de comportamentos arriscados em Wall Street, centro financeiro de Nova Yorke dos EUA. Afirmou, ainda, que o governo não ajudará mais o mercado financeiro e cobrou: (i) do Congresso a elaboração de um projeto de lei que regule as atividades financeiras; e (ii) dos bancos uma maior colaboração para a manutenção de todo o sistema.
O presidente lembrou, ainda, os impactos da quebra do Banco Lehman Brothers e reiterou que é necessário aprender com os erros do passado para evoluir. Afirmou, finalmente, que a economia tem apresentado sinais positivos, mas que a recuperação levará tempo.
No dia 24 de setembro acontecerá a nova reunião do G20, extremamente importante, pois um dos assuntos em pauta será o mercado financeiro. E a reunião será polêmica. O presindente da França, Nicolas Sarkozy, ameaçou deixar o encontro, se não houver uma decisão concreta a respeito dos bônus dos banqueiros.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
A economia e os gastos públicos
Pode-se afirmar que a economia mundial tem apresentado sinais de recuperação nestas últimas semanas. Não é diferente com o Brasil. Ao que tudo indica, nosso país saíra fortalecido desta crise mundial.
Esta semana saiu um ranking de competitividade, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial. O Brasil apresentou excelentes resultados, saltando da 64º colocação para a 56º. Há dois anos, eramos o 72º colocado na lista de 133 países avaliados. Porém nem tudo é um mar de rosas. Segundo o BIRD (Banco Mundial) a burocracia representa uma grande dificuldade para os empresários, tornando o Brasil uma das nações na qual fazer negócios é uma atividade difícil.
Há, no entanto, mais fatores positivos, como uma recuperação do nível de emprego da indústria, que apresentou crescimento no mês de julho. Isso pode significar uma retomada de um dos setores mais afetados pela crise. E o melhor é que este aumento no nível de emprego foi seguido de um aumento no nível de renda (salários).
O grande vilão da história, contudo, são os gastos públicos. Eles não param de crescer, mesmo em um tempo de vacas magras, no qual houve uma diminuição da arrecadação. Vale notar que este aumento de despesas públicas não são investimentos públicos, mas preponderantemente aumento no gasto com funcionalismo e previdência. Essa é uma das grandes críticas à atuação do governo na economia hoje em dia. Ao invés de aumentar o gasto público vamos aumentar o investimento público, com obras de infra-estrutura, melhorando a capacidade energética brasileira, a malha rodoviária e ferroviária etc.
O que o nosso país precisa é de reformas estruturais e de mais seriedade por parte dos políticos, para tomar as decisões que colocarão o Brasil na "roda do crescimento" novamente.
Esta semana saiu um ranking de competitividade, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial. O Brasil apresentou excelentes resultados, saltando da 64º colocação para a 56º. Há dois anos, eramos o 72º colocado na lista de 133 países avaliados. Porém nem tudo é um mar de rosas. Segundo o BIRD (Banco Mundial) a burocracia representa uma grande dificuldade para os empresários, tornando o Brasil uma das nações na qual fazer negócios é uma atividade difícil.
Há, no entanto, mais fatores positivos, como uma recuperação do nível de emprego da indústria, que apresentou crescimento no mês de julho. Isso pode significar uma retomada de um dos setores mais afetados pela crise. E o melhor é que este aumento no nível de emprego foi seguido de um aumento no nível de renda (salários).
O grande vilão da história, contudo, são os gastos públicos. Eles não param de crescer, mesmo em um tempo de vacas magras, no qual houve uma diminuição da arrecadação. Vale notar que este aumento de despesas públicas não são investimentos públicos, mas preponderantemente aumento no gasto com funcionalismo e previdência. Essa é uma das grandes críticas à atuação do governo na economia hoje em dia. Ao invés de aumentar o gasto público vamos aumentar o investimento público, com obras de infra-estrutura, melhorando a capacidade energética brasileira, a malha rodoviária e ferroviária etc.
O que o nosso país precisa é de reformas estruturais e de mais seriedade por parte dos políticos, para tomar as decisões que colocarão o Brasil na "roda do crescimento" novamente.
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terça-feira, 1 de setembro de 2009
A Crise Financeira vai mudar os Bancos Centrais
Como tem sido noticiado ultimamente, a economia mundial tem apresentado sinais de recuperação, o que afeta diretamente o ânimo dos mercados. Porém, debaixo do pano ainda existe muita preocupação e confusão, pois ainda não se sabe se a recuperação será consistente ou frágil. Tais fatos têm culminado numa mudança nos papéis dos Bancos Centrais.
Como sabemos, o principal papel dos Bancos Centrais, especialmente o nosso, nas últimas décadas, tem sido o controle inflacionário, através da manipulação das taxas de juros (taxa SELIC no Brasil). Tal taxa é de extrema importância, pois serve de parâmetro para grande parte das decisões financeiras e econômicas.
O Brasil adota o sistema de “meta de inflação”, no qual estipula um mínimo e um máximo inflacionário para o ano e manipula as taxas de juros em reuniões periódicas, para adequar a inflação dentro desta faixa.
No entanto nem todos os Bancos Centrais atuam assim. Vejamos o FED (Federal Reserve), o Banco Central dos EUA, por exemplo. Ele nunca adotou uma meta inflacionária. Para seus executivos e analistas, as bolhas econômicas são de difícil reconhecimento e é mais fácil remediá-las assim que elas estouram, cortando as taxas de juros. Esta política vai contra a adotada pelos Bancos Centrais do Japão e dos países europeus, que adotam uma política “contra bolhas”.
O ponto, porém, é que nenhum dos Bancos Centrais focou especificamente nas suas responsabilidades em manter a estabilidade da economia. Agora, com o surgimento da crise internacional fica clara a necessidade de que os Bancos devem se preocupar com a saúde de todo o sistema financeiro e não apenas com a estabilidade dos preços.
Com isso surgem dificuldades. A mudança de preços é mensurável, através de índices econômicos. Como fazê-lo, porém, com a estabilidade econômica? Quais as ferramentas a serem utilizadas? Muitos afirmam que uma das soluções seria uma maior regulação financeira. No entanto há uma nébula acerca do que deveria realmente ser regulado.
Como sabemos, o principal papel dos Bancos Centrais, especialmente o nosso, nas últimas décadas, tem sido o controle inflacionário, através da manipulação das taxas de juros (taxa SELIC no Brasil). Tal taxa é de extrema importância, pois serve de parâmetro para grande parte das decisões financeiras e econômicas.
O Brasil adota o sistema de “meta de inflação”, no qual estipula um mínimo e um máximo inflacionário para o ano e manipula as taxas de juros em reuniões periódicas, para adequar a inflação dentro desta faixa.
No entanto nem todos os Bancos Centrais atuam assim. Vejamos o FED (Federal Reserve), o Banco Central dos EUA, por exemplo. Ele nunca adotou uma meta inflacionária. Para seus executivos e analistas, as bolhas econômicas são de difícil reconhecimento e é mais fácil remediá-las assim que elas estouram, cortando as taxas de juros. Esta política vai contra a adotada pelos Bancos Centrais do Japão e dos países europeus, que adotam uma política “contra bolhas”.
O ponto, porém, é que nenhum dos Bancos Centrais focou especificamente nas suas responsabilidades em manter a estabilidade da economia. Agora, com o surgimento da crise internacional fica clara a necessidade de que os Bancos devem se preocupar com a saúde de todo o sistema financeiro e não apenas com a estabilidade dos preços.
Com isso surgem dificuldades. A mudança de preços é mensurável, através de índices econômicos. Como fazê-lo, porém, com a estabilidade econômica? Quais as ferramentas a serem utilizadas? Muitos afirmam que uma das soluções seria uma maior regulação financeira. No entanto há uma nébula acerca do que deveria realmente ser regulado.
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