quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A economia e os gastos públicos

Pode-se afirmar que a economia mundial tem apresentado sinais de recuperação nestas últimas semanas. Não é diferente com o Brasil. Ao que tudo indica, nosso país saíra fortalecido desta crise mundial.

Esta semana saiu um ranking de competitividade, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial. O Brasil apresentou excelentes resultados, saltando da 64º colocação para a 56º. Há dois anos, eramos o 72º colocado na lista de 133 países avaliados. Porém nem tudo é um mar de rosas. Segundo o BIRD (Banco Mundial) a burocracia representa uma grande dificuldade para os empresários, tornando o Brasil uma das nações na qual fazer negócios é uma atividade difícil.

Há, no entanto, mais fatores positivos, como uma recuperação do nível de emprego da indústria, que apresentou crescimento no mês de julho. Isso pode significar uma retomada de um dos setores mais afetados pela crise. E o melhor é que este aumento no nível de emprego foi seguido de um aumento no nível de renda (salários).

O grande vilão da história, contudo, são os gastos públicos. Eles não param de crescer, mesmo em um tempo de vacas magras, no qual houve uma diminuição da arrecadação. Vale notar que este aumento de despesas públicas não são investimentos públicos, mas preponderantemente aumento no gasto com funcionalismo e previdência. Essa é uma das grandes críticas à atuação do governo na economia hoje em dia. Ao invés de aumentar o gasto público vamos aumentar o investimento público, com obras de infra-estrutura, melhorando a capacidade energética brasileira, a malha rodoviária e ferroviária etc.

O que o nosso país precisa é de reformas estruturais e de mais seriedade por parte dos políticos, para tomar as decisões que colocarão o Brasil na "roda do crescimento" novamente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário