O mundo está se aquecendo de novo e isto não é diferente com a China. Este país, de porte continental, é o maior expoente entre os países emergentes e um dos maiores consumidores de commodities (produtos que não sofreram nenhum beneficiamento e não são diferenciados) do mundo.
Hoje observamos um aumento generalizado dos valores destas commodities e isso têm impactos no Brasil. Nosso país é conhecido por grande parte de suas exportações serem produtos agrícolas ou materiais brutos, como minério de ferro, por exemplo.
Com o aumento dos preços das commodities no mercado internacional, o Brasil recebe mais pelos seus produtos e isto tem um impacto na balança comercial, que é a diferença das exportações com as importações. Pode-se dizer que durante algum tempo o Dólar serviu como barreira para impedir que o preço destes produtos se elevassem no mercado interno. No entanto, a realidade hoje é outra, e observamos sim um aumento nestes preços. Isso é preocupante, pois pode gerar a tão atemorizante inflação, que nada mais é do que o aumento dos preços na economia.
O perigo é que se os analistas de economia julgarem que há um risco de inflação, o Banco Central pode voltar a subir os juros (taxa SELIC), o que reduz os investimentos em produção, mas torna os títulos brasileiros mais interessantes para os investidores no mercado financeiro. E vale lembrar, apenas, que estes movimentos têm lá seus impactos na taxa de câmbio.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
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