terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A crise e seus impactos nas exportações brasileiras

Já é comum o conhecimento que a crise teve seus impactos no comercio internacional, pois houve uma desaceleração da economia mundial. O que não é muito explorado são os impactos que isto tem no Brasil.

A Balança Comercial é o resultado da diferença entre as exportações e as importações. É possível dizer que a crise afetou o saldo desta Balança. Como? Ora, se o comercio mundial foi reduzido pelo desaquecimento da economia no ano passado, logicamente as exportações brasileiras diminuiram. Foi, recentemente, divulgado que as exportações apresentaram, em 2009, o maior recuo desde 1950.

Há um outro fator de peso que influencia a ação dos empresários: o câmbio. Com o Dólar baixo ou o Real valorizado (tanto faz, pois dá na mesma), os produtos brasileiros ficam menos competitivos internacionalmente, o que faz com que os empresários optem por vendê-los no Mercado interno ou diminuam sua produção.

Mas o cenário econômico mundial tem melhorado e o Brasil já está “fora da crise”, tendo a frente um futuro promissor. O que preocupa mesmo é a composição das exportações brasileiras. Houve uma queda nas exportações de produtos manufaturados (que são aqueles produzidos na indústria, que passaram por um beneficiamento) e um aumento na venda de commodities (que são produtos sem beneficiamento, tal como a soja, minerio de ferro etc.).

Na minha opinião, para que o Brasil se consolide como uma potência mundial (que é o que se espera no futuro) devem ser tomadas diversas medidas, algumas políticas (como reformas e investimento em infra-estrutura) e algumas estruturais, no sentido de investir mais em tecnologia , em pesquisa e nas indústrias brasileiras, fortalecendo-as.

2 comentários:

  1. Faltou dizer que é preciso aumentar o investimento em educação, afinal de que adianta uma potência mundial onde só uma ínfima parcela da população sabe aproveitar? Uma potência mundial nao é sinônimo de país desenvolvido, o que deveria ser atingido antes de qualquer coisa.

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  2. onde só uma ínfima parcela da população PODE (tem a possibilidade de) aproveitar, e não sabe.

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