segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Desenvolvimento brasileiro

Recebi, recentemente, um e-mail com uma pergunta que despertou meu interesse, por ser um tema que deve ser cuidadosamente analisado e muito importante para o desenvolvimento de nossa nação. Como achei bastante interessante, resolvi compartilhar com vocês este constante debate.

APESAR DE TANTA EUFORIA COM RELAÇÃO AO FUTURO DO BRASIL QUAIS SÃO OS OBSTÁCULOS QUE O PAÍS PRECISA ENFRENTAR PARA QUE DE FATO SEJA UMA POTÊNCIA ECONÔMICA MUNDIAL NOS PRÓXIMOS 10 ANOS?

É bem verdade que 2008 foi um ano bastante complicado para a economia mundial, em decorrência da crise financeira, escassez de crédito e falta de confiabilidade no sistema financeiro. O Brasil, contudo, apresentou uma economia sólida e preparada para enfrentar a crise, o que fez com que fossemos um dos últimos países a ser afetados por ela e um dos primeiros a sair. Assim, em 2008, muitos investidores estrangeiros cancelaram seus investimentos, por simples e puro "medo" do que poderia acontecer com a economia.

Porém, com a rápida resposta do Brasil às adversidades enfrentadas, rapidamente angariamos o tão sonhado "Investment Grade", ou Grau de Investimento. E o mais impressionante, isto tudo aconteceu num período de crise, no qual grande parte das nações desenvolvidas perdiam um pouco de sua credibilidade. Isto, aliado às altas taxas de juros brasileiras fez com que vários investidores estrangeiros investissem no Brasil, o que contribuiu para a queda do câmbio (Real cada vez mais apreciado). Entretanto, este é o chamado "capital especulativo", que é aquele que entra e sai facilmente. Os investimentos "de qualidade" são os chamados "foreign direct investments" ou FDI (investimento direto estrangeiro), que são investimentos que vêm para ficar, no qual os recursos são aplicados na indústria e empresas brasileiras.

Acredito que o Brasil está no caminho certo para atingir a qualidade de potência mundial nos próximos anos, mas ainda são necessários diversos investimentos e reformas. Esta é uma questão que vale a pena ser acompanhada nos debates políticos para as próximas eleições, em outubro.

Na minha opinião, o Brasil deve investir urgentemente em infra-estrutura. É inconcebível que uma nação como o Brasil utilize, prioritariamente, o modal de transporte rodoviário de cargas. Sabe-se que há muitos meios melhores, mais eficientes, como o ferroviário, por exemplo (que quase não é explorado no Brasil, mas é muito forte nos países desenvolvidos). Ademais, necessitamos de reformas estruturais, como a reforma política, previdênciária e tributária, dentre algumas outras.

Outro ponto extremamente importante é a questão educacional. Mais investimentos devem ser feitos nesta área. O Brasil investe uma quantidade de recursos razoável, porém este dinheiro é mal aplicado. Isto precisa ser revisto, pois o crescimento sustentável de uma nação depende de um alto grau de escolaridade de sua população. Quanto maior o nível escolar, menor a desigualdade social, melhor a qualidade de vida e maiores os salários, maior a taxa de poupança etc..

Enfim, o Brasil está atravessando uma ótima fase, embalado principalmente pelo crescimento da China, que é um grande importador de produtos brasileiros. Precisamos, no entanto, tomar cuidado para não ficarmos excessivamente dependente da China e da exportação de commodities. Devemos buscar o desenvolvimento e modernização do nosso parque industrial e desenvolver outras áreas com forte potencial, como exemplo, o turismo que tem um potencial monstruoso no Brasil.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

A Copa e a inflação

Estava lendo as noticias hoje e me deparei com uma nota do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, dizendo que a Copa do Mundo foi a principal responsável pela estabilidade do IPCA (índice divulgado pelo IBGE que mede a inflação no período) no mês de junho.

Isto, pois as pessoas direcionam seu consumo para produtos relacionados ao evento, tais como camisetas e vuvuzelas, deixando os demais produtos de lado. Como o consumo destes outros produtos é menor, os preços tendem a cair, para chamar os consumidores.

Segundo Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de índices de preços do IBGE, "em período de Copa, os brasileiros, que são muito apaixonados por futebol, deslocam o consumo para produtos que têm relação com a Copa, como camisas temáticas e vuvuzelas. Parte do orçamento e das atenções se voltam para esses produtos, reduzindo a demanda por outros, como alimentos e automóveis, o que leva a promoções no comércio e a queda de preços".

E o Blog Voltou...

Prezados,

Gostaria de pedir desculpas pelo longo intervalo sem postagens. Hoje estou retomando minhas atividades com o blog e já trago notícias e informações fresquinhas para vocês!

Bom divertimento,

Um abraço,

Lucas Brancati.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Novas Cédulas!!!!

O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, mostraram nesta quarta-feira as novas cédulas do real. Segundo eles, as mudanças foram feitas para evitar fraudes e o intuito foi deixar as notas o mais parecidas possível com as atuais. As novas notas continuam de papel.

As novas cédulas terão tamanhos diferentes. A menor será a de R$ 2 e terá 12,1 cm de largura por 6,5 cm de altura. As notas serão maiores conforme o valor de face, chegando até a de R$ 100, que terá 15,6 cm de largura por 7 cm de altura.

As primeiras a serem lançadas, ainda este ano, serão as de R$ 50 e R$ 100, porque, segundo o governo, são mais suscetíveis à falsificação. As cédulas de R$ 10 e R$ 20 serão lançadas no 1º semestre de 2011. A previsão é que todas as novas cédulas estejam em circulação em um período de dois anos. As cédulas já existentes continuarão valendo até a substituição integral.
Meirelles destacou que a troca das notas, sem que um novo padrão de moeda esteja sendo introduzido como ocorreu várias vezes no passado, é um sinal importante da estabilização da economia.

"Desta vez no Brasil a mudança na família de moedas veio dentro de um critério de continuidade, de estabilização, e não de uma mudança no padrão da moeda. Isso é muito importante", disse.

"Outro dado da maior importância é que, como consequência da estabilização da economia brasileira, o real cada vez mais começa a ser uma reserva de valor e passa a ser absolutamente natural que uma parcela da população comece a pensar em manter moeda física em casa."



segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A ciranda da economia

O mundo está se aquecendo de novo e isto não é diferente com a China. Este país, de porte continental, é o maior expoente entre os países emergentes e um dos maiores consumidores de commodities (produtos que não sofreram nenhum beneficiamento e não são diferenciados) do mundo.

Hoje observamos um aumento generalizado dos valores destas commodities e isso têm impactos no Brasil. Nosso país é conhecido por grande parte de suas exportações serem produtos agrícolas ou materiais brutos, como minério de ferro, por exemplo.

Com o aumento dos preços das commodities no mercado internacional, o Brasil recebe mais pelos seus produtos e isto tem um impacto na balança comercial, que é a diferença das exportações com as importações. Pode-se dizer que durante algum tempo o Dólar serviu como barreira para impedir que o preço destes produtos se elevassem no mercado interno. No entanto, a realidade hoje é outra, e observamos sim um aumento nestes preços. Isso é preocupante, pois pode gerar a tão atemorizante inflação, que nada mais é do que o aumento dos preços na economia.

O perigo é que se os analistas de economia julgarem que há um risco de inflação, o Banco Central pode voltar a subir os juros (taxa SELIC), o que reduz os investimentos em produção, mas torna os títulos brasileiros mais interessantes para os investidores no mercado financeiro. E vale lembrar, apenas, que estes movimentos têm lá seus impactos na taxa de câmbio.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

ORÇAMENTO FAMILIAR



Hoje vou dar uma dica para as donas de casa que desejam controlar melhor o seu dinheiro, vou falar sobre o ORÇAMENTO FAMILIAR!!!

O orçamento familiar é uma ferramenta importante para o planejamento e permite identificar aonde ocorrem os desperdícios e como economizar. E o melhor de tudo é que não é difícil de fazer:

1) O primeiro passo é montar uma pequena planilha com pelo menos duas colunas: uma identificando as receitas da família e outra as despesas;

2) Assim, o segundo passo é identificar todas as receitas da família no mês;

3) Em seguida, é preciso elencar as despesas essenciais, isto é, todas as despesas que não podem ser cortadas (ex: energia elétrica, remédios etc.);

4) A próxima tarefa é calcular o saldo que são as receitas menos as despesas (receitas – despesas):

a. Se o saldo for positivo, você está indo bem e tem dinheiro sobrando no final do mês, podendo gastar com algo que não seja essencial ou até mesmo aplicar o dinheiro para receber rendimentos;
b. Por outro lado, se o saldo é negativo, você precisa repensar as suas despesas. Uma vez colocado no papel tudo aquilo que você considera essencial para o seu dia-a-dia, torna-se fácil identificar o que é supérfluo e que pode ser cortado. Se nada puder ser cortado, será necessário novas fonte de receitas mensais.

5) E o orçamento familiar não pára por aí... deve-se projetar as receitas e despesas para os meses futuros, para facilitar o planejamento e para que a família saiba os seus limites de gastos.

Qualquer dúvida, podem entrar em contato comigo pelo lucas.brancati@gmail.com

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A crise e seus impactos nas exportações brasileiras

Já é comum o conhecimento que a crise teve seus impactos no comercio internacional, pois houve uma desaceleração da economia mundial. O que não é muito explorado são os impactos que isto tem no Brasil.

A Balança Comercial é o resultado da diferença entre as exportações e as importações. É possível dizer que a crise afetou o saldo desta Balança. Como? Ora, se o comercio mundial foi reduzido pelo desaquecimento da economia no ano passado, logicamente as exportações brasileiras diminuiram. Foi, recentemente, divulgado que as exportações apresentaram, em 2009, o maior recuo desde 1950.

Há um outro fator de peso que influencia a ação dos empresários: o câmbio. Com o Dólar baixo ou o Real valorizado (tanto faz, pois dá na mesma), os produtos brasileiros ficam menos competitivos internacionalmente, o que faz com que os empresários optem por vendê-los no Mercado interno ou diminuam sua produção.

Mas o cenário econômico mundial tem melhorado e o Brasil já está “fora da crise”, tendo a frente um futuro promissor. O que preocupa mesmo é a composição das exportações brasileiras. Houve uma queda nas exportações de produtos manufaturados (que são aqueles produzidos na indústria, que passaram por um beneficiamento) e um aumento na venda de commodities (que são produtos sem beneficiamento, tal como a soja, minerio de ferro etc.).

Na minha opinião, para que o Brasil se consolide como uma potência mundial (que é o que se espera no futuro) devem ser tomadas diversas medidas, algumas políticas (como reformas e investimento em infra-estrutura) e algumas estruturais, no sentido de investir mais em tecnologia , em pesquisa e nas indústrias brasileiras, fortalecendo-as.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

FELIZ ANO NOVO!!!

Mais um ano que passa, outro ano que começa! 2010 é um ano de grandes acontecimentos e de grandes expectativas: é ano de copa do mundo e é ano de eleições. Uma nova década começa e o Brasil apresenta uma política económica sólida para consolidar sua importância no mercado internacional.

Aproveito para deixar a todos os meus votos de um feliz ano novo, repleto de alegrias, realizações e muita paz, amor e saúde!

FELIZ 2010!!